quinta-feira, 19 de junho de 2008

Inexato

Os sentimentos fazem parte dos seres humanos, dentre eles: amizade, paixão, inveja, ódio, arrogância, ternura, compaixão, sensibilidade, Amor etc. Podemos mostrar de várias maneiras os sentimentos que utilizamos no convívio com as outras pessoas no cotidiano.
A representatividade de cada gesto, impulso, fisionomia e particularidades em geral dependem da interação com as pessoas que estamos nos relacionando. Isso se mostra muito visível quando temos pra cada pessoa uma percepção característica, tipo o tom de voz, o cheiro, os modos de expressão, o olhar e inúmeras outras maneiras de se identificar alguém de nosso vinculo social.
Nesse aspecto o amor se mostra um dos sentimentos mais marcantes, pois nos faz lembrar em qualquer momento o quanto é importante valorizar as pessoas que nos amam e que por vários motivos nos deixam a cada dia mais feliz. Ter como objetivo a busca pela felicidade e querer compartilhar com alguém se traduz na linda frase “De nada adianta termos a felicidade sem ter com quem compartilha – lá” e isso é estar bem resolvido consigo próprio e compreender que processos de adaptações são necessários para que possamos conhecer melhor as pessoas ao nosso lado.
A mensagem veiculada atualmente sobre a vida nos diz pra viver intensamente, aproveitar cada momento, isso mostra que “viver” é constante mudança, estar em rotatividade e interagir ao máximo com as pessoas. Em contrapartida temos o conceito que amor é estabilidade, organização dos sentidos, equilíbrio dos sentimentos e que tudo deve se complementar.
Dessa maneira entramos num conflito de sentimentos, em que não existe compatibilidade entre “viver” e “amar” e o fato é comprovado quando temos cada vez menor duração nos relacionamentos. Quando na verdade o amor é a descoberta, a curiosidade, o pensamento naquela (e) que faz tudo ganhar um brilho, é ter um farol pra se guiar, é compreender que as coisas ganham um novo significado, é enxergar o outro sem abrir os olhos, é a contemplação das estrelas e a identificação perfeita de dois corações.

“Amar é sentir a poética da vida”

Renan Pimentel

3 comentários:

Carol Silveira disse...

simplesmente lindo!
sem palavras.. parabéns! :]

Anônimo disse...

Oi Renan, muito legal teu blogger e com textos interessantes, escreves bem; parabéns!
Fábio Lederhans

Lizia Rodrigues disse...

Amei teu texto!
Principalmente a parte em que você cita que para ter alguém é preciso estar bem cosigo próprio, foi um "soar" bastante intenso. Eis então a melhor explicação que tive oportunidade de ler, para justificar tantos "desencontros". Horas! Como você pode querer compartilhar sentimentos com outra pessoa, sendo exatamente esses que não encontram paz, pois perderam-se em algum ex-amor conflitante?! Outrossim, como querer conciliá-lo com a razão/vida?! É preciso que estejamos bem conosco mesmo (vou lembrar disso sempre) para que nosso sentido se abra e de oportunidade a outras pessoas de se aproximarem e, quem sabe, por fim, acabar com o modernismo nos fazendo acreditar que é possível conciliar "viver intensamente" com "um amor pra vida toda", e não somente "viver" mas sim "conviver"!!

SHOW DE BOLA!! \o/

AGORA NÃO SAIO MAIS DESSE BLOG!!
SEGUE ATUALIZANDO!!
ehuehuehuei Beijoo!!